"Se não há independência, não existe opção. Quem está no casamento escolhe todo o dia estar casado, não somente uma vez diante do padre ou no cartório. É um sucessivo sim a cada bom-dia. Depois de casado, é que o trabalho começa. Casamento não é aposentadoria da sedução. A união pode envelhecer e esmorecer com a segurança de que já aconteceu. Ela acontece diariamente - está acontecendo agora com um telefonema ou uma declaração nos ouvidos.
Fidelidade não se cobra, não se vigia, não se controla. É para ser dada espontaneamente e não conta pontos a favor nem contra. Fidelidade não merece aplausos, é o compromisso de não querer uma situação diferente senão a de cultivar um lado da cama e da história com quem mais se gosta. Fidelidade é se divertir conversando com quem nos entende perfeitamente, almoçar, jantar, dançar com quem já conhece nossos movimentos e hábitos. Não é somente amar quem nos conhece, mas conhecer um pouco mais quem nos ama."
(Não tenho culpa se o cara escreve tudo o que eu gostaria de dizer)
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3 comentários:
Muito bacana.
E o sarau trerminou lindo, como começou. Foi a primeira vez que li coisas minhas em público, tremi mais que vara verde.
Beijo,
Martha
Carpinejar sabe mesmo ser brilhante com coisas tão simples...
Oi Ana!Num acasional passeio entre blogs encontrei o seu e agradeco imensamente por apresentar Carpinejar. Eu nao conhecia sua obra e agora posso dizer que ja tornei-me fã..
Obrigada por dividir bons conteudos. Voltarei a visita-la mais vezes.
Um grande beijo!
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