sexta-feira, 15 de junho de 2007

O casamento, a intimidade, o amor

"Depois do casamento, concluo que somos um restaurante demolido que só atende tele-entrega.

Cedi à tradição que para ficar à vontade dependia de trapos. Em casa, um brechó. Na rua, uma loja que não aceita cheques. Por que não guardar o que mais gostamos para desfrutar na residência? Por que confundimos intimidade com desleixo?

Amar não é relaxar, mas se concentrar. "

As aspas são do Fabrício Carpinejar. O endereço para o blog dele está na coluna ao lado.

Eu pergunto: qual é o segredo do cotidiano, que parece sufocar o zelo cuidadoso que alimenta o amor?

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