"... vejo na cicatriz a marca de que me sarei. De como a pele milagrosamente se regenera e me protege. Ela não atesta meu sofrimento, indica que posso me recuperar com a facilidade que sangrei.
Dores velhas contam maldades pelas costas. Não dê ouvido. Dores novas gostam de insinuações. Não dê corda. A dor não tem pescoço e vai pedir o seu.
Abro uma confidência: de tanto mexer nas minhas feridas, elas só infeccionaram"
SE eu não fosse casada e não amasse o meu marido, dava um jeito de casar com o Carpinejar. É claro que antes teríamos que nos apaixonar um pelo outro, o que torna a coisa um pouco mais complicada. Mas eu tentaria.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
É claro também que ele teria que vir viver em Salvador, pois Porto Alegre é muito frio.
Postar um comentário