sábado, 5 de janeiro de 2008

E 2008 começa...

"... vejo na cicatriz a marca de que me sarei. De como a pele milagrosamente se regenera e me protege. Ela não atesta meu sofrimento, indica que posso me recuperar com a facilidade que sangrei.

Dores velhas contam maldades pelas costas. Não dê ouvido. Dores novas gostam de insinuações. Não dê corda. A dor não tem pescoço e vai pedir o seu.

Abro uma confidência: de tanto mexer nas minhas feridas, elas só infeccionaram"

SE eu não fosse casada e não amasse o meu marido, dava um jeito de casar com o Carpinejar. É claro que antes teríamos que nos apaixonar um pelo outro, o que torna a coisa um pouco mais complicada. Mas eu tentaria.

Um comentário:

Ana Fernanda disse...

É claro também que ele teria que vir viver em Salvador, pois Porto Alegre é muito frio.