terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A foto que fez sucesso


Essa, não!

Vou visitar um cliente, e o que parecia impossível acontece: um trabalho que até sábado estava todo perfeitinho simplesmente dá pra trás!

Chego em casa, consulto o Constelar e está lá: "Mercúrio inicia seu movimento retrógrado nesta segunda".

Entre outras coisas, Mercúrio é o regente das comunicações. E sempre que um planeta está retrógrado (fica mais lento e aparenta estar andando para trás, quando visto da Terra), os assuntos sob sua regência sofrem interferências. Pode haver algo pior para uma jornalista do que um Mercúrio retrógrado?

O resultado foi que eu fiquei sem salário para este mês de fevereiro.

E ainda tem gente que não acredita em astrologia.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Horóscopo para hoje

(Fonte: Num dia de Júpiter, na Hora de Marte)

"Libra/Balança (23/09 a 22/10) O dia é todo seu. O charme amplia-se, a capacidade de sedução também. Convence gregos e troianos da necessidade de diálogo. Proponha algo diferente hoje, à noite. A noite é sua, a noite é um bombom."

("A noite é um bombom": só mesmo João Acuio para escrever um horóscopo tão fofo.)

Os astros tão favoráveis, e Yoshi tão longe! Ninguém merece...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Faxineira

Vênus em Capricórnio, Lua conjunta a Saturno em Virgem - a coisa mais interessante que me ocorre para fazer hoje é uma faxina.

Vou deitar, pra ver se passa.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Eu saio do sério

Amigos me tiram do sério. Sem dó nem piedade. Só eles mesmo, para arrancar de mim a máscara carrancuda, para estampar na minha cara um riso à toa.

Saio do sério com a beleza, em qualquer manifestação. Um céu estupidamente azul, um flamboyant carregado, uma mulher vestida de maneira autêntica.

Já o Amor... Ah, o Amor não apenas me tira do sério, como me tira o chão e qualquer outra referência de juízo. O Amor é o maior e imbatível destruidor de tudo o que é sério, careta, sem graça.

domingo, 6 de janeiro de 2008

"Nos países civilizados, deixar a sujeira do cachorro na calçada é proibido. Dá multa. Pense nisso".

A menos de 50 metros da placa na Av. Leovigildo Filgueiras, um jovem casal passeia com o cachorro. O bichinho usa a calçada como banheiro. Os donos vão embora como chegaram, sorridentes.

Acho que esqueceram de dizer ao bem-intencionado autor da placa que o Brasil não é um país civilizado. Salvador então, nem se fala.

sábado, 5 de janeiro de 2008

O meu amor

Enquanto arrumava minha sacola com roupas para retornar à Salvador, depois de passar cinco dias em Vitória da Conquista, conferia tudo mil vezes. Eu tinha a nítida, palpável sensação de que estava deixando algo ali.

E estava mesmo. O meu coração.

Eu vim, Yoshi ficou. Vai ficar lá até 15 de fevereiro. A trabalho.

Eu escolhi viver com um ator. Não há nada mais lindo. Só eu sei da emoção de vê-lo em um palco. De repente, aquele homem tímido se transforma, os olhos chispam, parece que está possuído por algo muito maior, por um fogo milenar. Meu ator favorito chama-se Yoshi Aguiar.

E não há nada pior. Eu escolhi viver com um homem que só pertence a este chamado interior que há milênios leva os artistas aos palcos. Mas eu o quero só para mim. Por favor, deixem que eu seja uma adolescente birrenta. Não quero dividi-lo com platéia alguma. Quero dormir e acordar com ele todos os dias em horários normais, ir ao mercado e conferir o extrato bancário juntos, chegar em casa tagarelando sobre o que aconteceu durante o dia. É pedir muito?

Acho que, por hora só dá pedir aos deuses que a conta de telefone não venha muito alta. Se não, o dinheiro do cachê vai todo pra TIM.

E 2008 começa...

"... vejo na cicatriz a marca de que me sarei. De como a pele milagrosamente se regenera e me protege. Ela não atesta meu sofrimento, indica que posso me recuperar com a facilidade que sangrei.

Dores velhas contam maldades pelas costas. Não dê ouvido. Dores novas gostam de insinuações. Não dê corda. A dor não tem pescoço e vai pedir o seu.

Abro uma confidência: de tanto mexer nas minhas feridas, elas só infeccionaram"

SE eu não fosse casada e não amasse o meu marido, dava um jeito de casar com o Carpinejar. É claro que antes teríamos que nos apaixonar um pelo outro, o que torna a coisa um pouco mais complicada. Mas eu tentaria.